domingo, 25 de setembro de 2011

ALL YOU NEED IS LOVE

Esqueci de postar aqui um evento que está ocorrendo em THE nesse fim de semana. Trata-se do espetáculo "All you need is love", um dos maiores covers dos Beatles no mundo. Os caras se caracterizam com perfeição, mudando de figurino a cada fase e as vozes são incrivelmente parecidas. Contam com instrumentos vintage, orquestra e efeitos especiais.
Eles, inclusive, falam em inglês durante o show. É tudo impecável e você se sente na década de 1960/70!
O local do evento, um outrora refinado clube, não estava lá em seus melhores dias de conservação, mas acredito que a escolha do lugar tenha vindo a colaborar com o clima retrô. Somando-se a isso, a organização deixou muitíssimo a desejar, era um lá e cá de cadeiras, até tudo se ajeitar, foi sufoco!
Felizmente, esses defeitos puderam ser ofuscados com a brilhante apresentação do grupo. Mas como nada é perfeito, em duas horas não dá pra cantar tudo o que todo mundo quer, não é? E como uma grande fã que sou da primeira fase (1963-1966), penso que ficou faltando algumas canções... Também não achei legal o cantor que assumia o palco nos intervalos ter cantado "Michelle" e "And I love her". Queria que tivesse sido cantada por eles!

Não tive como não me impressionar, e no início fui tomada por uma sensação meio estranha, meio mórbida. Como explicar para você mesmo que não está na frente dos Beatles? A fidelidade cênica e sonora é impressonante!!!Porém, depois do susto inicial, é só emoção. Cantei junto, aquelas músicas que aprendi a 17 anos, e fiquei arrepiada. Até chorei em "Yesterday". É isso que chamo de show, um deleite aos olhos e ouvidos. Um verdadeiro espetáculo!

Ver mais em: http://www.allyouneedislove.art.br/

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

AI, AI...



Para adoçar o dia, com vocês... SUSPIRO, meu doce preferido! Sem desprezar os brigadeiros, os docinhos de coco e as laranjinhas, que amo fazer e comer;, mas ninguém entende como eu posso gostar tanto de um doce que se resume a açúcar, claras e ás vezes limão... Coisas de Alice...

Lembro-me como se fosse hoje a primeira vez que o vi. Minha tia Tetê mandou eu escolher um doce na vitrine da padaria... Eu tinha uns cinco anos e ele era enorme para mim rsrsrs. Desde então fiquei refém dos supermercados e panificadoras, já que as minhas tentativas culinárias a respeito tem sido mal logradas...

Ai, ai, lindo, leve, romântico e vintage...



Agora, imaginem a surpresa dessas mesmas pessoas, quando descobrem que a única parte do bolo confeitado que eu como é o glacê e o recheio!
A Tetê conta que quando eu era pequena e ela me levava para os aniversários infantis, eu ficava rodeando o bolo. Quando eu via que não tinha ninguém olhando... Metia o dedo! Aí ela me perguntava porque eu tinha feito aquilo e eu respondia que era para provar se estava bom! kkkkk Se bem que eu não lembro disso, pois recordo de ser bem comportada...


sábado, 10 de setembro de 2011

SNOOPY

"Snoopy é um cão extrovertido, com muitas virtudes. A maior parte delas são sonhos que fazem parte do seu mundo de fantasia, que aparecem quando Snoopy dorme no telhado da sua casinha. Snoopy incorporou a tendência de dormir em cima de sua casa, ao invés de dentro dela. Muitos dos momentos memoráveis dos "Peanuts" ocorreram durante esses sonhos nos quais ele era um escritor: o seu eterno abrir da mala onde está a máquina de escrever.
Schulz, seu criador, em 1997 disse o seguinte a respeito do carácter do Snoopy: "ele tem que sair do seu mundo de fantasia para sobreviver. Por outro lado, se assim fosse ele levaria uma vida miserável e aborrecida."
Assim, Snoopy começou a revelar uma variedade de personalidades que incorpora, sendo a mais notável é a do piloto da Primeira Guerra Mundial. Para compor esta faceta, ele põe os seus óculos de aviador, o seu capacete e voa no seu “Sopwith Camel” (na verdade, a sua casa), lutando contra Manfred von Richthofen o Barão Vermelho (que aparece indiretamente representado pelas balas que atingem a sua casa). Snoopy também se torna "Joe Cool", um cara tranqüilo como os hippies, quando põe os óculos de sol e se encosta na parede sem fazer nada, em uma alusão ao festival Woodstock. Ele também pode ser um escritor famoso, um advogado, um jogador de hóckei no gelo, um patinador olímpico (patinando com Sonja Henie), o "Beagle Solitário" (o primeiro cão a voar sozinho sobre o Atlântico) e também o primeiro astronauta a chegar à Lua.

A exceção do seu dono, Charlie Brown, o melhor amigo de Snoopy é o passarinho amarelo Woodstock, que apenas "fala" em marcas da apóstrofe. O seu arquinimigo (além Manfred von Richthofen) é o invisivel "Gato estúpido da porta ao lado" (também chamado "Terceira guerra mundial"). Durante uma série das séries diárias, Snoopy antagonizou o gato a cada dia, e a pata do gato fazia movimentos gigantes que dizimavam a casinha recém-construida de Snoopy numa extensão maior que no dia anterior. De fato, o Snoopy não gostava de gatos em geral, comentando que eles eram "as ervas daninhas no relvado da vida" e ficando ofendido com a expressão "gatos e cães", insistindo que a expressão correta deve ser "cães e gatos".

Charlie Brown é o dono do Snoopy (embora este pareça ser um cão perdido que Charlie Brown e os seus amigos adotaram, ou vice-versa), mas a relação entre eles não era como mestre e servo. O tormento de Charlie Brown, Lucy, uma vez exigiu saber quando é que ele levaria Snoopy a aulas de adestramento. Snoopy pergunta-se até que ponto Charlie Brown faria tudo o que ele quisesse.

Por um tempo, em 1977, Snoopy ficou prometido a uma cadela que nunca apareceu, que ele conheceu enquanto guardava a casa da Patty Pimentinha. Mas, ela fugiu com o irmão do Snoopy, o Spike, e mais tarde viu-se a sua chegada ao deserto do Spike.

Snoopy odeia doces de coco e bolachas, tem claustrofobia, e tem um medo mortal dos pedaços de gelo que balançam em cima da sua casa, que é muito maior por dentro do que o que parece por fora (o sotão é suficientemente grande para ter uma piscina, os quadros mencionados acima e uma TV).

Snoopy é bilingue, pois compreende um pouco de francês. A sua comida de cão chama-se "para cães que voaram na primeira guerra mundial e compreendem um pouco de francês". Ele fracassou no seu curso de geometria, que era sua desculpa para não poder seguir o curso de golfe.

Snoopy tem também a sua própria dança, que se chama a Dança do Snoopy (Snoopy dance)". (Wikipedia)

Minha identificação com o Snoopy começou a exatamente vinte e cinco anos, e a primeira lembrança que tenho foi de uma camiseta vermelha com o desenho dele bem grande de perfil, que a minha mãe pintou pra me diferenciar numa festinha da escola, em que o "uniforme" seria a tal camiseta.

Quando eu ficava doente, achava bom por um lado, pois significava assistir aos Peanuts na Tv Bandeirantes e comer banana frita no lanche, feita pela minha avó. Só assim podia ver meu personagem preferido, já que eu estudava a tarde, quando ele passava na tv.

Na mesma época, ganhei a Belle, irmã do Snoopy, de presente. Na hora de escolher, eu queria ele, mas minha mãe achou melhor a boneca, por eu ser menina. Vai entender... Só sei que a cachorrinha virou minha companheira inseparável, atualmente morando no meu guarda roupa rsrs.

Hoje acho que o Snoopy vem sendo banalizado, através da venda massificada de acessórios, como camisetas e bolsas. Eu adoro, mas acho que passa uma imagem meio distorcida do bicho como sendo só um personagem fofinho. Nada contra, adoro também, mas o Snoopy não é a Hello Kitty! O Snoopy é um cachorro que tem personalidade forte, ás vezes um pouco ácida e irônica e é bastante imaginativo . Não deveria se resumir apenas em um cachorro fofinho. Ele é um cão sagaz!

Estou aqui admirando a minha miniatura de pelúcia, vestida numa camiseta vermelha pintada com ele mesmo (como a minha) mas sei que ele significa muito mais do que um brinquedo para mim.